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A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho e como o Farmin pode ajudar

A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho e como o Farmin pode ajudar

A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho de bovinos de corte

Como melhorar a eficiência e a rentabilidade da sua pecuária com o acompanhamento dos indicadores reprodutivos

A pecuária de corte é uma atividade econômica de grande relevância para o Brasil, que é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de carne bovina. No entanto, para manter a competitividade e a sustentabilidade do setor, é preciso investir em tecnologias e ferramentas que possam aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos.

Uma das formas de alcançar esse objetivo é através do monitoramento dos indicadores reprodutivos do rebanho, que são fundamentais para avaliar o desempenho e a eficiência da produção. Os indicadores reprodutivos são medidas que refletem a capacidade dos animais de gerar descendentes, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, entre outros.

Esses indicadores permitem identificar os pontos fortes e as fragilidades do sistema produtivo, bem como planejar e implementar ações corretivas ou preventivas para melhorar os resultados. Além disso, os indicadores reprodutivos estão diretamente relacionados à rentabilidade da atividade, pois influenciam na quantidade e na qualidade dos bezerros produzidos, no custo de produção e na receita obtida.

Para acompanhar os indicadores reprodutivos do rebanho, é necessário ter um controle rigoroso das informações zootécnicas e financeiras da propriedade, como dados de identificação, sanidade, manejo, reprodução, nutrição, custos, receitas, entre outros. Essas informações devem ser registradas, armazenadas e analisadas de forma sistemática e confiável, para que possam subsidiar a tomada de decisão do produtor.

No entanto, muitos pecuaristas ainda enfrentam dificuldades para realizar esse controle, seja pela falta de tempo, de mão de obra qualificada ou de ferramentas adequadas. Muitas vezes, os registros são feitos em papel ou planilhas eletrônicas, que podem se perder, se danificar ou se tornar obsoletos. Além disso, esses métodos não permitem uma visualização rápida e integrada das informações, nem uma análise precisa e comparativa dos dados.

Por isso, é essencial contar com uma plataforma de gestão pecuária e financeira web e mobile que possa facilitar e otimizar o acompanhamento dos indicadores reprodutivos do rebanho. Uma plataforma como a Farmin, que é um aplicativo que funciona offline e permite o registro e o acesso às informações da propriedade em qualquer lugar e a qualquer hora.

Com a Farmin, você pode controlar todos os aspectos da sua pecuária de corte, desde o nascimento até a venda dos animais. Você pode registrar os dados de reprodução dos animais, como datas de cobertura, diagnóstico de gestação, partos, desmames, entre outros. Você também pode acompanhar os índices zootécnicos e financeiros da sua propriedade, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, custo por animal produzido, margem bruta por hectare, entre outros.

A Farmin também oferece relatórios personalizados e gráficos que permitem visualizar as informações de forma clara e objetiva. Você pode comparar os resultados obtidos com as metas estabelecidas, identificar as oportunidades de melhoria e ameaças para o seu negócio.

Não perca tempo e experimente agora mesmo a Farmin. A plataforma é gratuita por 07 dias e você pode testar todas as funcionalidades sem compromisso. Basta acessar o site [http://www.farmin.com.br ] e fazer o seu cadastro. Você vai se surpreender com os benefícios que a Farmin pode trazer para a sua pecuária.

Farmin: a plataforma que ajuda você a melhorar os indicadores reprodutivos do seu rebanho bovino de corte

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Como iniciar criação de ovinos de corte – definindo tamanho do rebanho

Como iniciar criação de ovinos de corte – definindo tamanho do rebanho

Como definir o tamanho inicial do rebanho para iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes

Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, uma das primeiras decisões que você deve tomar é definir o tamanho inicial do seu rebanho. Essa escolha vai depender de vários fatores, como o espaço disponível, o capital de investimento, a demanda do mercado e o sistema de produção adotado. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você calcular quantos animais você pode e deve criar para começar o seu negócio com sucesso.

  1. Calcule a capacidade de suporte da sua propriedade. A capacidade de suporte é a quantidade máxima de animais que uma área pode sustentar sem comprometer a qualidade e a quantidade da pastagem. Ela varia de acordo com o tipo, a fertilidade e o manejo do solo, o clima, a espécie forrageira, a época do ano e o nível de suplementação alimentar fornecido aos animais. Uma forma simples de estimar a capacidade de suporte é dividir a produção anual de matéria seca da pastagem (em kg/ha) pelo consumo médio diário de matéria seca dos animais (em kg/cab). Por exemplo, se a sua pastagem produz 10.000 kg/ha/ano de matéria seca e os seus ovinos consomem 2% do seu peso vivo em matéria seca por dia, a capacidade de suporte será de 10.000 / (0,02 x 40) = 12,5 cabeças por hectare por ano, considerando um peso médio de 40 kg por animal.
  2. Defina a taxa de lotação ideal para o seu rebanho. A taxa de lotação é o número de animais que ocupam uma determinada área em um determinado período. Ela pode ser expressa em cabeças por hectare (cabeças/ha), unidades animais por hectare (UA/ha) ou carga animal por hectare (kg/ha). A taxa de lotação ideal é aquela que permite obter a máxima produção por área sem prejudicar o bem-estar dos animais e a sustentabilidade da pastagem. Ela deve ser ajustada de acordo com as variações sazonais da oferta e da qualidade da forragem, bem como das exigências nutricionais dos animais em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução). Uma forma prática de ajustar a taxa de lotação é utilizar o método do “put and take”, que consiste em manter um número fixo de animais na área (put) e retirar ou adicionar animais conforme a necessidade (take).
  3. Estabeleça a estrutura do seu rebanho. A estrutura do rebanho é a composição dos animais em categorias produtivas e reprodutivas. Ela deve ser planejada de acordo com o seu objetivo (carne, lã, pele), o sistema de produção (extensivo, semi-intensivo ou intensivo), a época da estação de monta e o mercado consumidor. A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). A proporção entre essas categorias vai depender da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade, da idade ao abate e da taxa de reposição do rebanho. Em geral, recomenda-se que as matrizes representem cerca de 70% do rebanho total, os reprodutores cerca de 3% e os cordeiros cerca de 27%.
  4. Utilize uma ferramenta de gestão pecuária para acompanhar o seu rebanho. Para definir e controlar o tamanho do seu rebanho, bem como avaliar o seu desempenho produtivo e econômico, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin , um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin , você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.

Se você quer conhecer melhor os benefícios do Farmin para a sua produção de ovinos de corte, aproveite a oportunidade de fazer uma avaliação gratuita por 7 dias. Basta acessar o site e criar a sua conta. Você vai se surpreender com a praticidade e a eficiência dessa ferramenta. Experimente o Farmin e leve a sua gestão pecuária para outro nível!

Como iniciar criação de ovinos de corte.

Como iniciar criação de ovinos de corte.

Como iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes

A ovinocultura de corte é uma atividade que vem ganhando cada vez mais interesse no Brasil, principalmente pela crescente demanda por carne ovina nos grandes centros urbanos. Além disso, a criação de ovinos apresenta algumas vantagens em relação a outras espécies, como menor exigência de espaço, facilidade de manejo, alta prolificidade e adaptação a diferentes condições climáticas.

Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, saiba que é preciso planejar bem o seu projeto e seguir alguns passos essenciais para garantir o sucesso do seu negócio. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você começar a sua criação de forma eficiente e rentável.

  1. Escolha a raça adequada ao seu sistema de produção. Existem diversas raças de ovinos disponíveis no mercado, cada uma com suas características produtivas e adaptativas. Você deve levar em conta o seu objetivo (carne, lã, pele), o clima da região, a disponibilidade e qualidade da alimentação, o nível de tecnologia empregado e o perfil do consumidor. Algumas das raças mais utilizadas na produção de carne são: Santa Inês, Dorper, Texel, Suffolk e Ile de France.
  2. Defina o tamanho e a estrutura do seu rebanho. O número de animais que você vai criar depende do espaço disponível, da capacidade de investimento e da demanda do mercado. Você deve considerar também a taxa de lotação (número de animais por hectare), a taxa de natalidade (número de cordeiros nascidos por ano) e a taxa de mortalidade (número de animais que morrem por ano). A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). Saiba como definir o tamanho do seu rebanho clicando aqui.
  3. Providencie as instalações e os equipamentos necessários. A criação de ovinos pode ser realizada em sistemas extensivos (pastagens), semi-intensivos (pastagens com suplementação) ou intensivos (confinamento). Em qualquer caso, é preciso oferecer aos animais um ambiente confortável, limpo, seguro e funcional. As instalações devem incluir cercas, cochos, bebedouros, sombreamento, abrigo, brete, balança e sala de tosquia. Os equipamentos devem facilitar o manejo dos animais e garantir a sua saúde e bem-estar.
  4. Estabeleça um plano sanitário e nutricional para o seu rebanho. A sanidade e a nutrição dos ovinos são fatores determinantes para a qualidade e a quantidade da carne produzida. Você deve seguir um calendário de vacinações, vermifugações, tratamentos contra ectoparasitas e outras doenças que possam afetar os animais. Você deve também fornecer uma alimentação adequada às necessidades dos ovinos em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução), utilizando pastagens, forragens conservadas, concentrados e suplementos minerais.
  5. Acompanhe os indicadores zootécnicos e econômicos da sua produção. Para avaliar o desempenho do seu rebanho e a rentabilidade do seu negócio, você deve registrar e analisar os dados referentes à produção e ao manejo dos animais. Alguns dos indicadores mais importantes são: peso ao nascimento, peso ao desmame, ganho médio diário, idade ao abate, rendimento de carcaça, índice de fertilidade, índice de desfrute e custo de produção.

Para facilitar todo esse processo de gestão pecuária e financeira da sua criação de ovinos de corte, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin, um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin, você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.

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O Agro não para: Prepare sua fazenda para o coronavírus

O Agro não para: Prepare sua fazenda para o coronavírus

As notícias não param de surgir. A realidade é bastante dura: a doença de coronavírus 2019 (COVID-19) agora representa um risco significativo aqui no Brasil. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde caracterizou oficialmente o COVID-19 como uma pandemia. A fazenda não pode parar, mas pode se adequar para se proteger e fazer com que prepare sua fazenda para o coronavírus? Confira abaixo algumas ideias:

Lave suas mãos!

Obviamente, disponibilize muitas estações de lavagem de mãos e/ou recipientes de desinfetante para seus funcionários. Isso inclui galpões, escritórios, caminhões, etc. A lavagem das mãos é uma das melhores maneiras de impedir a propagação do vírus.

Distribua álcool gel para higienização das mãos no campo.

Além disso, higienize maçanetas, interruptores, máquinas de café, cabines de tratores, todos os equipamentos de uso comum.

Prepare-se para o trabalho remoto

Obviamente, o setor agropecuário tem uma característica de que a grande maioria do trabalho deve ser realizada pessoalmente. A tecnologia agrícola já percorreu um longo caminho, mas as pessoas ainda precisam cuidar do gado e administrar os equipamentos. Mas alguns funcionários poderiam, pelo menos em teoria, trabalhar remotamente. Isso pode ser aconselhável quando os funcionários têm problemas com os cuidados com os filhos devido a fechamentos das escolas ou simplesmente para limitar o contato.

Sempre que possível, forneça laptops e acesso remoto aos funcionários do escritório com antecedência, caso sua área sofra um surto viral. Isso limitará o número de pessoas que entram em sua fazenda ou empresa. Adie grandes reuniões pessoais (tente videoconferências ou telefonemas) e viagens desnecessárias.

Conheça o Farmin e acesse seu rebanho quando quiser e de onde estiver.

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Cancelamento de visitas

Cancele as visitas de fornecedores e de qualquer pessoa de fora da fazenda. Deve-se evitar ao máximo a circulação de pessoas na fazenda.

Considere o manual do funcionário e a política de licença médica

As empresas devem incentivar qualquer funcionário que mostre sinais de doença a ficar em casa para impedir a propagação da doença a trabalhadores saudáveis. Os empregadores podem exigir que um funcionário infectado ou em risco fique em casa longe do trabalho, se tiver uma crença objetiva razoável de que o empregado representa uma ameaça direta à força de trabalho.

Pode ser um momento para analisar se um aumento temporário nas licenças médicas disponíveis é apropriado. Pode haver alguns funcionários que abusam, mas uma política generosa de licença médica pode ajudar a evitar impactos mais significativos para outros funcionários e para os resultados finais. Qualquer mudança temporária na política deve ser documentada e aplicada de forma consistente a funcionários em situação semelhante.

Consulte seu advogado se você tiver dúvidas sobre como implementar essa alteração. Apesar da crise de saúde pública, as empresas ainda devem cumprir as inúmeras leis trabalhistas nos níveis local, estadual e federal (leis antidiscriminatórias, bem como leis que regem a segurança do trabalhador, a privacidade do trabalhador, os requisitos de salário e hora e as proteções para trabalhadores com deficiência, etc.).

Avalie as necessidades de mão de obra e suprimento

Fazendas e empresas devem se preparar para a possibilidade de que tenham poucos funcionários em algum momento da crise. Existem coisas que podem ser feitas remotamente? A tecnologia pode ajudar a preencher a lacuna? Dependendo do tamanho da sua operação, isso pode significar mais horas para os proprietários e suas famílias. Planejar agora o potencial de escassez de mão-de-obra aliviará a carga se e quando ocorrer.

Mantenha apenas atividades essenciais da fazenda.

Além disso, deve-se adotar turnos de trabalho sempre que possível para reduzir o número de pessoas trabalhando na fazenda ao mesmo tempo.

À medida que mais empresas fecham, proíbem viagens ou reduzem funcionários, as operações agrícolas também serão afetadas. Uma operação de pecuária deve garantir que tenha ração, medicamentos, equipamentos e vacinas suficientes para durar por uma curta interrupção. Converse com seu veterinário sobre o que você pode fazer para se preparar.

Muitas matérias-primas vêm da China, que está sofrendo perturbações econômicas do vírus. As empresas devem garantir que eles tenham os suprimentos necessários para suportar uma pequena interrupção também. Proprietários e gerentes devem conversar com clientes e fornecedores para discutir agora os planos, caso o vírus interrompa as atividades comerciais diárias.

Aumente o número de vans para transporte

Essa medida é importante para reduzir o número de pessoas que viajam na mesma van. É essencial higienizar a van a cada viagem.

Comunique-se!

A comunicação clara é essencial para que funcionários, clientes, agentes e outras pessoas saibam o que esperar. Proprietários e gerentes devem comunicar planos e mudanças nas políticas aos funcionários por e-mail, materiais impressos e telefonemas ou teleconferências. Forneça esses materiais no idioma falado pelos funcionários. Procure informações de recursos governamentais válidos, como o Ministério da Saúde e o departamento de saúde local. Antecipe interrupções futuras e planeje como resolvê-las. Comunique esses planos aos funcionários.

Oriente seus funcionários para que fiquem em casa nas horas vagas, bem como para que mantenham a distância de 2 metros entre as pessoas.

Fique calmo, mas vigilante.

E lave as mãos!

Fonte: Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e Sucessful Farming, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Startups paranaenses encontram nicho na pecuária

Startups paranaenses encontram nicho na pecuária

Empresas oferecem soluções para a gestão do rebanho e o aumento de produtividade.

As novas relações de produção deram início a uma profunda transformação no meio rural. Ainda que não seja uma realidade para todo o setor, a revolução digital encontrou no setor agropecuário um potencial a ser explorado de tal maneira, que as tecnologias se tornaram aliadas para o desenvolvimento do campo e suas formas de produção.

De olho nestas transformações, as startups, empresas em fase inicial que possuem uma proposta de negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento, ocuparam um novo nicho de mercado. As AgTechs, termo utilizado para empresas de tecnologia aplicada ao setor rural, passaram a viabilizar soluções e modelos de gestão para os agricultores e pecuaristas.

O Brasil também está colhendo os frutos desta tendência mundial. De acordo com a AgTech Garage, um dos principais hubs de inovação no agronegócio no país, houve um aumento de, pelo menos, 150% no número destas startups entre 2016 e 2018. Ainda, no 2º Censo AgTech Startups Brasil, realizado em parceria com a Esalq/USP e com apoio do Sistema CNA, 12 das 184 AgTechs que participaram do estudo são paranaenses.

Outro estudo realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABS) mostra que, no total, 70% do território nacional têm startups que trabalham com agronegócio e, 37% dos Estados brasileiros possuem, no mínimo, três AgTechs. A região Sul se destaca pela maior representatividade, onde o Paraná aparece com 10% das AgTechs brasileiras.

Ou seja, o agronegócio é um ecossistema propício ao desbravamento por meio das startups, principalmente no Paraná. E a inegável vocação do Estado para o agronegócio é uma vantagem a ser aproveitada. Na pecuária, uma série de startups paranaenses já está à disposição dos produtores. Confira algumas delas, que podem colaborar na gestão da propriedade.

Gestão intuitiva

A Leigado surgiu em 2016, no município de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Estado, com o objetivo de oferecer um software de gestão na pecuária de leite. De acordo com Giandro Masson, um dos sócios-fundadores, a ideia se manifestou a partir da convivência em propriedades rurais da família e amigos, que enfrentam empecilhos no manejo do gado leiteiro e no gerenciamento do negócio.

“Sempre acompanhei de perto essa área. Meu sogro é produtor de leite e via as dificuldades que ele tinha. Para ter acesso a uma informação simples sobre um animal, ele puxava uma pilha de papéis e perdia muito tempo”, diz. Na época, já existiam alguns softwares destinados à pecuária de leite, mas o sistema não era intuitivo, o que dificultava o manuseio por parte dos produtores.

A startup duovizinhense disponibiliza um software que, além de englobar toda a parte técnica de gestão dos animais, possui a administração financeira e de estoque. Os produtores também têm acesso a um aplicativo que pode ser utilizado de forma offline para fazer o lançamento dos dados. “Mesmo sem conexão, o produtor consegue utilizar o sistema. Depois tudo é sincronizado”, aponta Masson.

O software permite a automação do manejo do rebanho e da produção de leite na propriedade. O pecuarista pode fazer ajustes de temperatura, controlar os equipamentos à distância e até ter uma previsão de data para secagem do animal. “Os animais deixam de produzir por gestão ineficiente. Com o sistema, temos relatos de aumento de até 20% da produção. O software vai transformar dados em informação para fazer um controle melhor da propriedade”, explica o criador do sistema.

Ainda, o software da Leigado garante uma boa gestão com tecnologia acessível, para transformar a propriedade em uma empresa, estimulando a sucessão familiar. “O jovem precisa entender que não precisa estar com a mão na massa. É possível participar da gestão de outra maneira”, destaca.

As funcionalidades do sistema voltadas para o manejo incluem produção, como qualidade do leite, média de produção e dias em lactação; reprodução, como diagnóstico de gestação, intervalo entre partos e idade do primeiro parto; características zootécnicas do rebanho, como o histórico completo dos animais; e sanidade, que abrange itens como medicações agendadas, protocolos e ocorrência de enfermidades. Além disso, o produtor pode fazer o controle financeiro da propriedade e do estoque dos seus produtos.

Atualmente, a startup atende uma média de 400 propriedades, com clientes em 17 Estados e também fora do país – Portugal, Bolívia e México.

Definir padrões

Também no município de Dois Vizinhos, Everton Somenzi é um dos sócios-fundadores da Farmin e da MooTalk. A Farmin surgiu em 2015 com foco em desenvolvimento de soluções para gestão da pecuária de corte. Com um time de veterinários e zootecnistas, o software permite o monitoramento do rebanho.

O objetivo é melhorar a qualidade do rebanho (caprinos, ovinos e bovinos) pelo monitoramento de índices zootécnicos. Com os dados coletados no campo e os registros de rotina do manejo, o software da Farmin consegue apontar as melhores decisões. O sistema funciona de modo offline, por meio de um smartphone ou tablet.

Desta forma, o produtor consegue detectar problemas com antecedência e ter um histórico de cada animal, que auxiliam na melhoria da produtividade do rebanho. “Por exemplo, é possível identificar se um animal está com o ganho de peso abaixo da média do rebanho, detectar a prenhez de uma matriz ou mesmo saber qual o reprodutor mais apto e as fêmeas mais receptivas”, explica Somenzi.

A partir da Farmin, então, surgiu a MooTalk, desta vez para a pecuária de leite. Ainda em fase de testes, um brinco com chip em cada animal permite monitoramento do rebanho em tempo real, coletando informações zooténicas, de produção e reprodução. Nas propriedades onde acontecem os testes, a estimativa é de aumento de lucratividade em, pelo menos, R$ 100 por animal.

“O bovino de leite é muito de padrões e, por isso, estamos criando um volume de dados para conseguirmos desenhar esses padrões e entender melhor o comportamento do rebanho. Queremos detectar os instintos naturais do animal e fazer bom proveito disso”, esclarece, Somenzi.

Soluções diversificadas

Nos Campos Gerais, no município de Castro, a Confort’Agro buscou unir soluções para produtores de aves, suínos e gado de leite. Desde a sua criação, o software permite o monitoramento de ambiência dos aviários, granjas e currais, com controle de temperatura, sensação térmica, velocidade de ar e outras funcionalidades. O produtor pode acessar o sistema, de forma remota, e fazer as alterações necessárias. “Tudo pode ser feito pelo celular, com câmera para ver movimentação dos animais e acesso ao controlador em tempo real”, explica Márcio Perin, sócio-fundador da empresa. “Quanto melhor o controle da ambiência, menor o desgaste de energia do animal. Quanto menor o desgaste por homogeneidade térmica corporal, menos gasto de energia e toda energia absorvida pelo alimento vai ser transformada em produção”, acrescenta.

Ainda, na alimentação, existem silos de armazenagem e sistemas de pesagem em que, com um chip no animal, é realizada a distribuição de ração de acordo com o peso e a necessidade de cada cabeça.

Além de soluções para a pecuária, por meio de parcerias, a Confort’Agro também trabalha com biodigestores, tratamento de dejetos e produção de energia solar. “Hoje, o produtor quer um produto que não dê trabalho, possa instalar, automatizar ao máximo com o menor custo de mão de obra”, afirma.

Perin explica que a empresa também entrega projetos completos de acordo com a viabilidade de infraestrutura. Os produtores, principalmente que trabalham com avicultura, estão cada vez mais interessados na energia solar, devido à redução dos custos de produção que essa tecnologia proporciona. Ainda que não seja uma tecnologia diretamente relacionada à gestão da atividade pecuária, o impacto é extremamente significativo.

“Todo produtor busca, principalmente, o custo-benefício sobre a aquisição, que traz mais longevidade e tranquilidade a atividade”, finaliza.

Fonte: Agrolink

13 de Maio – Dia do Zootecnista – Parabéns

13 de Maio – Dia do Zootecnista – Parabéns

Esta data é uma homenagem ao profissional que se dedica em estudar e pesquisar métodos de potencialização da produção animal e vegetal com qualidade, sem prejudicar o meio ambiente, o bem-estar dos animais e a satisfação dos consumidores finais.

O Dia do Zootecnista é comemorado em 13 de maio em homenagem a data da primeira aula do curso de Zootecnia ministrado no Brasil: 13 de maio de 1966, no estado do Rio Grande do Sul.

Oficialmente, a profissão de zootecnista só passou a ser regularizada no país a partir do decreto de lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968.

A Zootecnia é, literalmente, a “arte do animal” (palavra formada a partir dos radicais gregos zoon, que significa “animal”, e techne, que quer dizer “técnica” ou “arte”.

Profissional dedicado em solucionar as crises da produção animal e de alimentos, sempre pensando no equilíbrio do ecossistema… Esta é a missão principal de um excelente zootecnista! Obrigado pelo seu trabalho! Feliz Dia do Zootecnista!

Fonte: Calendarr