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A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho e como o Farmin pode ajudar

A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho e como o Farmin pode ajudar

A importância dos indicadores reprodutivos do rebanho de bovinos de corte

Como melhorar a eficiência e a rentabilidade da sua pecuária com o acompanhamento dos indicadores reprodutivos

A pecuária de corte é uma atividade econômica de grande relevância para o Brasil, que é o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de carne bovina. No entanto, para manter a competitividade e a sustentabilidade do setor, é preciso investir em tecnologias e ferramentas que possam aumentar a produtividade e a qualidade dos produtos.

Uma das formas de alcançar esse objetivo é através do monitoramento dos indicadores reprodutivos do rebanho, que são fundamentais para avaliar o desempenho e a eficiência da produção. Os indicadores reprodutivos são medidas que refletem a capacidade dos animais de gerar descendentes, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, entre outros.

Esses indicadores permitem identificar os pontos fortes e as fragilidades do sistema produtivo, bem como planejar e implementar ações corretivas ou preventivas para melhorar os resultados. Além disso, os indicadores reprodutivos estão diretamente relacionados à rentabilidade da atividade, pois influenciam na quantidade e na qualidade dos bezerros produzidos, no custo de produção e na receita obtida.

Para acompanhar os indicadores reprodutivos do rebanho, é necessário ter um controle rigoroso das informações zootécnicas e financeiras da propriedade, como dados de identificação, sanidade, manejo, reprodução, nutrição, custos, receitas, entre outros. Essas informações devem ser registradas, armazenadas e analisadas de forma sistemática e confiável, para que possam subsidiar a tomada de decisão do produtor.

No entanto, muitos pecuaristas ainda enfrentam dificuldades para realizar esse controle, seja pela falta de tempo, de mão de obra qualificada ou de ferramentas adequadas. Muitas vezes, os registros são feitos em papel ou planilhas eletrônicas, que podem se perder, se danificar ou se tornar obsoletos. Além disso, esses métodos não permitem uma visualização rápida e integrada das informações, nem uma análise precisa e comparativa dos dados.

Por isso, é essencial contar com uma plataforma de gestão pecuária e financeira web e mobile que possa facilitar e otimizar o acompanhamento dos indicadores reprodutivos do rebanho. Uma plataforma como a Farmin, que é um aplicativo que funciona offline e permite o registro e o acesso às informações da propriedade em qualquer lugar e a qualquer hora.

Com a Farmin, você pode controlar todos os aspectos da sua pecuária de corte, desde o nascimento até a venda dos animais. Você pode registrar os dados de reprodução dos animais, como datas de cobertura, diagnóstico de gestação, partos, desmames, entre outros. Você também pode acompanhar os índices zootécnicos e financeiros da sua propriedade, como taxa de prenhez, taxa de natalidade, intervalo entre partos, idade ao primeiro parto, custo por animal produzido, margem bruta por hectare, entre outros.

A Farmin também oferece relatórios personalizados e gráficos que permitem visualizar as informações de forma clara e objetiva. Você pode comparar os resultados obtidos com as metas estabelecidas, identificar as oportunidades de melhoria e ameaças para o seu negócio.

Não perca tempo e experimente agora mesmo a Farmin. A plataforma é gratuita por 07 dias e você pode testar todas as funcionalidades sem compromisso. Basta acessar o site [http://www.farmin.com.br ] e fazer o seu cadastro. Você vai se surpreender com os benefícios que a Farmin pode trazer para a sua pecuária.

Farmin: a plataforma que ajuda você a melhorar os indicadores reprodutivos do seu rebanho bovino de corte

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Como iniciar criação de ovinos de corte – definindo tamanho do rebanho

Como iniciar criação de ovinos de corte – definindo tamanho do rebanho

Como definir o tamanho inicial do rebanho para iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes

Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, uma das primeiras decisões que você deve tomar é definir o tamanho inicial do seu rebanho. Essa escolha vai depender de vários fatores, como o espaço disponível, o capital de investimento, a demanda do mercado e o sistema de produção adotado. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você calcular quantos animais você pode e deve criar para começar o seu negócio com sucesso.

  1. Calcule a capacidade de suporte da sua propriedade. A capacidade de suporte é a quantidade máxima de animais que uma área pode sustentar sem comprometer a qualidade e a quantidade da pastagem. Ela varia de acordo com o tipo, a fertilidade e o manejo do solo, o clima, a espécie forrageira, a época do ano e o nível de suplementação alimentar fornecido aos animais. Uma forma simples de estimar a capacidade de suporte é dividir a produção anual de matéria seca da pastagem (em kg/ha) pelo consumo médio diário de matéria seca dos animais (em kg/cab). Por exemplo, se a sua pastagem produz 10.000 kg/ha/ano de matéria seca e os seus ovinos consomem 2% do seu peso vivo em matéria seca por dia, a capacidade de suporte será de 10.000 / (0,02 x 40) = 12,5 cabeças por hectare por ano, considerando um peso médio de 40 kg por animal.
  2. Defina a taxa de lotação ideal para o seu rebanho. A taxa de lotação é o número de animais que ocupam uma determinada área em um determinado período. Ela pode ser expressa em cabeças por hectare (cabeças/ha), unidades animais por hectare (UA/ha) ou carga animal por hectare (kg/ha). A taxa de lotação ideal é aquela que permite obter a máxima produção por área sem prejudicar o bem-estar dos animais e a sustentabilidade da pastagem. Ela deve ser ajustada de acordo com as variações sazonais da oferta e da qualidade da forragem, bem como das exigências nutricionais dos animais em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução). Uma forma prática de ajustar a taxa de lotação é utilizar o método do “put and take”, que consiste em manter um número fixo de animais na área (put) e retirar ou adicionar animais conforme a necessidade (take).
  3. Estabeleça a estrutura do seu rebanho. A estrutura do rebanho é a composição dos animais em categorias produtivas e reprodutivas. Ela deve ser planejada de acordo com o seu objetivo (carne, lã, pele), o sistema de produção (extensivo, semi-intensivo ou intensivo), a época da estação de monta e o mercado consumidor. A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). A proporção entre essas categorias vai depender da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade, da idade ao abate e da taxa de reposição do rebanho. Em geral, recomenda-se que as matrizes representem cerca de 70% do rebanho total, os reprodutores cerca de 3% e os cordeiros cerca de 27%.
  4. Utilize uma ferramenta de gestão pecuária para acompanhar o seu rebanho. Para definir e controlar o tamanho do seu rebanho, bem como avaliar o seu desempenho produtivo e econômico, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin , um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin , você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.

Se você quer conhecer melhor os benefícios do Farmin para a sua produção de ovinos de corte, aproveite a oportunidade de fazer uma avaliação gratuita por 7 dias. Basta acessar o site e criar a sua conta. Você vai se surpreender com a praticidade e a eficiência dessa ferramenta. Experimente o Farmin e leve a sua gestão pecuária para outro nível!

Como iniciar criação de ovinos de corte.

Como iniciar criação de ovinos de corte.

Como iniciar uma produção de ovinos de corte para iniciantes

A ovinocultura de corte é uma atividade que vem ganhando cada vez mais interesse no Brasil, principalmente pela crescente demanda por carne ovina nos grandes centros urbanos. Além disso, a criação de ovinos apresenta algumas vantagens em relação a outras espécies, como menor exigência de espaço, facilidade de manejo, alta prolificidade e adaptação a diferentes condições climáticas.

Se você está pensando em iniciar uma produção de ovinos de corte, saiba que é preciso planejar bem o seu projeto e seguir alguns passos essenciais para garantir o sucesso do seu negócio. Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas para você começar a sua criação de forma eficiente e rentável.

  1. Escolha a raça adequada ao seu sistema de produção. Existem diversas raças de ovinos disponíveis no mercado, cada uma com suas características produtivas e adaptativas. Você deve levar em conta o seu objetivo (carne, lã, pele), o clima da região, a disponibilidade e qualidade da alimentação, o nível de tecnologia empregado e o perfil do consumidor. Algumas das raças mais utilizadas na produção de carne são: Santa Inês, Dorper, Texel, Suffolk e Ile de France.
  2. Defina o tamanho e a estrutura do seu rebanho. O número de animais que você vai criar depende do espaço disponível, da capacidade de investimento e da demanda do mercado. Você deve considerar também a taxa de lotação (número de animais por hectare), a taxa de natalidade (número de cordeiros nascidos por ano) e a taxa de mortalidade (número de animais que morrem por ano). A estrutura do rebanho deve ser composta por matrizes (fêmeas reprodutoras), reprodutores (machos selecionados para cobrir as matrizes) e cordeiros (animais jovens destinados ao abate ou à reposição). Saiba como definir o tamanho do seu rebanho clicando aqui.
  3. Providencie as instalações e os equipamentos necessários. A criação de ovinos pode ser realizada em sistemas extensivos (pastagens), semi-intensivos (pastagens com suplementação) ou intensivos (confinamento). Em qualquer caso, é preciso oferecer aos animais um ambiente confortável, limpo, seguro e funcional. As instalações devem incluir cercas, cochos, bebedouros, sombreamento, abrigo, brete, balança e sala de tosquia. Os equipamentos devem facilitar o manejo dos animais e garantir a sua saúde e bem-estar.
  4. Estabeleça um plano sanitário e nutricional para o seu rebanho. A sanidade e a nutrição dos ovinos são fatores determinantes para a qualidade e a quantidade da carne produzida. Você deve seguir um calendário de vacinações, vermifugações, tratamentos contra ectoparasitas e outras doenças que possam afetar os animais. Você deve também fornecer uma alimentação adequada às necessidades dos ovinos em cada fase da vida (cria, recria, engorda, reprodução), utilizando pastagens, forragens conservadas, concentrados e suplementos minerais.
  5. Acompanhe os indicadores zootécnicos e econômicos da sua produção. Para avaliar o desempenho do seu rebanho e a rentabilidade do seu negócio, você deve registrar e analisar os dados referentes à produção e ao manejo dos animais. Alguns dos indicadores mais importantes são: peso ao nascimento, peso ao desmame, ganho médio diário, idade ao abate, rendimento de carcaça, índice de fertilidade, índice de desfrute e custo de produção.

Para facilitar todo esse processo de gestão pecuária e financeira da sua criação de ovinos de corte, você pode contar com a ajuda da plataforma Farmin, um software web e mobile que centraliza todas as informações do seu rebanho em uma única solução. Com o Farmin, você pode cadastrar os seus animais com código individual ou lote, registrar as atividades de manejo mesmo sem internet, sincronizar os dados com o seu painel na nuvem, analisar os resultados em tempo real e tomar decisões mais assertivas para melhorar a sua produtividade e lucratividade.

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IATF na pecuária de corte: como ter previsibilidade de nascimento com o Farmin

IATF na pecuária de corte: como ter previsibilidade de nascimento com o Farmin

Saiba como a inseminação artificial em tempo fixo pode melhorar a eficiência reprodutiva do seu rebanho e como o Farmin pode auxiliar no controle e na gestão dessa técnica

A reprodução é um dos fatores mais importantes para o sucesso da pecuária de corte, pois determina o número e a qualidade dos bezerros produzidos por ano. Uma das formas de melhorar a eficiência reprodutiva é utilizar a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), uma técnica que permite inseminar as vacas sem a necessidade de observar o cio, sincronizando e induzindo a ovulação com protocolos hormonais. A IATF traz diversas vantagens, como:

  • Melhor controle zootécnico, permitindo planejar e monitorar as datas de inseminação, diagnóstico de gestação e parto.
  • Maior uso de touros geneticamente superiores, aumentando o potencial produtivo e reprodutivo da progênie.
  • Maior concentração das concepções, reduzindo o intervalo entre partos e o período de serviço.
  • Maior retorno econômico, pois reduz os custos com mão de obra, manutenção de touros e melhor aproveitamento das pastagens.

No entanto, para obter os melhores resultados com a IATF, é preciso adotar alguns cuidados, como:

  • Escolher o protocolo hormonal mais adequado para cada categoria animal, levando em conta fatores como idade, condição corporal, status reprodutivo e nutricional.
  • Realizar um manejo sanitário adequado, prevenindo e tratando doenças que possam afetar a fertilidade das vacas.
  • Fazer um manejo nutricional adequado, fornecendo uma dieta balanceada que atenda às exigências das vacas em cada fase do ciclo reprodutivo.
  • Utilizar sêmen de boa qualidade e realizar a inseminação com técnica e equipamentos adequados.
  • Fazer o diagnóstico de gestação precoce, preferencialmente por ultrassonografia, para identificar as vacas prenhes e as vazias e tomar as medidas necessárias.

Mas como controlar todas essas informações e garantir que a IATF seja feita de forma eficiente? É aí que entra o papel de um sistema de gestão para pecuária de corte. Um sistema de gestão é uma ferramenta que permite registrar, organizar, analisar e gerenciar os dados referentes ao rebanho e à fazenda.

Com um sistema de gestão, você pode: acesse www.farmin.com.br e saiba mais. Um exemplo de sistema de gestão para pecuária de corte é o Farmin, uma solução web e mobile que oferece controle do gado e gestão da fazenda na palma da mão. Baixe o aplicativo aqui e confira os recursos exclusivos para o manejo da IATF.
Acesse [www.farmin.com.br] e comece agora mesmo a revolucionar a sua gestão pecuária. Clique aqui e faça uma conta gratuita para avaliar a plataforma.

  • Cadastrar os animais e suas características individuais, como identificação, sexo, raça, idade, peso, genealogia, histórico reprodutivo e sanitário.
  • Planejar e agendar os manejos reprodutivos, como protocolos de IATF, inseminações, diagnósticos de gestação e partos.
  • Acompanhar os resultados da IATF, como taxa de concepção, taxa de prenhez e taxa de desfrute.
  • Comparar os resultados da IATF com outras modalidades de reprodução, como monta natural ou inseminação artificial convencional.
  • Avaliar o desempenho reprodutivo dos animais e dos touros utilizados na IATF.
  • Gerar relatórios e gráficos que auxiliem na tomada de decisão.

Um sistema de gestão para pecuária de corte pode ser acessado por meio de um computador ou um dispositivo móvel, como um smartphone ou um tablet. Assim, você pode ter acesso às informações do seu rebanho a qualquer hora e em qualquer lugar. Além disso, um sistema de gestão pode ser integrado com outras ferramentas tecnológicas, como leitores de brincos eletrônicos, balanças eletrônicas, termômetros infravermelhos e aplicativos específicos para cada finalidade.

Um exemplo de sistema de gestão para pecuária de corte é o Farmin, uma solução web e mobile que oferece controle do gado e gestão da fazenda na palma da mão. O Farmin possui clientes em mais de 20 estados brasileiros e conta com recursos exclusivos para o manejo da IATF. Com o Farmin você pode:

  • Cadastrar os protocolos hormonais utilizados na sua fazenda ou escolher entre os modelos disponíveis no sistema.
  • Criar lotes de animais para receberem a IATF e definir as datas dos procedimentos.
  • Receber alertas sobre as datas dos procedimentos da IATF no seu celular ou por e-mail.
  • Registrar as informações das inseminações realizadas no campo com facilidade e rapidez.
  • Fazer o diagnóstico de gestação por ultrassonografia e registrar os resultados no sistema.
  • Acompanhar os indicadores de desempenho da IATF, como taxa de concepção, taxa de prenhez e taxa de desfrute.
  • Comparar os resultados da IATF com outras modalidades de reprodução, como monta natural ou inseminação artificial convencional.
  • Gerar relatórios e gráficos personalizados sobre a IATF.

Com o Farmin, você pode ter uma previsibilidade de nascimento dos seus bezerros, planejando melhor o seu fluxo de caixa e otimizando o uso dos recursos da sua fazenda. Além disso, você pode melhorar a qualidade genética do seu rebanho, aumentando a produtividade e a rentabilidade da sua pecuária de corte.

Se você quer conhecer mais sobre o Farmin e os benefícios que ele pode trazer para a sua fazenda, não perca tempo e faça uma conta gratuita para avaliar a plataforma. Você vai se surpreender com a facilidade e a eficiência que o Farmin pode proporcionar para o seu negócio. Acesse [ www.farmin.com.br ] e comece agora mesmo a revolucionar a sua gestão pecuária.

Farmin: o sistema de gestão que faz a diferença na sua pecuária de corte.

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Otimizar produção de Ovinos – Manejos Práticos de Pastagem

Não é de hoje que buscamos otimizar recursos quando o assunto é nutrição e alimentação dos animais de produção, em especial, ovinos. Neste intuito, as pastagens, por constituírem a base natural de todo o aporte nutricional de animais ruminantes, e estes, terem a capacidade de aproveitar alimentos de baixa digestibilidade, concretizam que dentre as alternativas disponíveis, o uso da alimentação baseada a pasto se torna a escolha mais viável quando tratamos de custos.

Nesta perspectiva, é imprescindível que estratégias de manejo adequadas sejam aplicadas a fim de que este recurso seja utilizado da maneira mais rentável e eficiente possível, otimizando assim seu período de uso, além de proporcionar aos animais o atendimento de suas exigências nutricionais. Sendo assim, abordaremos alguns pontos relevantes à boa utilização das pastagens nos sistemas.

 

Espécies forrageiras

A espécie ovina se apresenta como uma classe de animais altamente seletiva. Por conta de um rúmen consideravelmente menor, acaba por consumir somente a folha dos pastos e os brotos recém desenvolvidos, o que leva assim, a acelerada degradação das pastagens, pela dificuldade que a mesma encontra de rebrotar.

Ainda neste contexto, o rúmen mais compacto faz com que a fermentação do pasto consumido seja mais rápida, diminuindo consequentemente o tempo de ruminação e aumentando o tempo de pastejo, desta forma, devemos considerar alguns pontos no momento da escolha da forragem a se trabalhar, como uma boa produção de forragem por área, boa digestibilidade, boa relação folha/talo, rápida rebrota, além de, considerar uma espécie de porte baixo.

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Num contexto geral, o ponto ótimo de manejo se apresenta quando o consumo individual dos animais é atendido por meio da qualidade e disponibilidade de folhas, mas ainda assim, haja permanência significativa destas, a fim de otimizar a interceptação solar, aumentando consequentemente a vida útil da pastagem.

Farmin - Software para Gestão Pecuária

Sabemos que é mesmo complicado manter as informações sobre o rebanho em dia. Deixe com a gente o trabalho chato, e aproveite melhor o seu tempo para se concentrar em seu negócio. DESCUBRA onde você pode melhorar e como aumentar a sua produtividade. Gestão pecuária é a nossa especialidade. 

Oferta de forragem

A oferta de forragem indica a quantidade de pasto que o animal dispõe, fator este, que determina o sucesso produtivo do sistema.

As diferentes fases fisiológicas dos animais representam diferentes necessidades nutricionais, onde, tratando de ovelhas em fase de monta, considera-se uma necessidade de  cerca de 4-5 kg de matéria verde seca (MVS)/ovelha/dia, propiciando melhoria do ganho de peso diário e da taxa de ovulação.

No início da gestação as exigências nutricionais tendem a diminuir, sendo que cerca de 1-1,3 kg de MVS/ovelha/dia são suficientes, caminhando para um crescimento no  terço final de gestação, que passa a exigir uma média de 1,5 a 2,5 kg MVS/dia. Quando as ovelhas pastejam com seus cordeiros no período pós-parto, ofertas de cerca de 5 a 8 kg MVS/dia são exigidas, para que o consumo esteja em 2,3 a 2,7 kg MVS/dia, considerando parições simples.

Para que o produtor tenha condições de calcular a quantidade de matéria seca disponível aos animais (oferta de forragem) e assim, controlar a carga animal presente, existem algumas formas de avaliação como o corte e secagem, que nada mais é do que cortar o pasto, rente ao solo, de uma área representativa da quantidade que existe no piquete, dentre sugestões, utiliza-se um quadrado de ferro com 0,25 m2.

O material colhido deverá ser seco, em estufa, forno comum ou micro-ondas, até alcançar um ponto seco e quebradiço. Em micro-ondas, normalmente utiliza-se 15 minutos (importante colocar junto uma vasilha de água para evitar a queima do material). Depois de seco o material deve ser pesado, e com isso calcular a quantidade de matéria seca de pasto (peso em kg) na área que foi cortada e calcular a massa disponível por hectare (10.000 m2).

Essa avaliação, acaba por permitir posteriormente a prática visual de denominação de quantidade de matéria seca disponível pela altura, o que facilita a determinação da quantidade de animais dispostos por área (taxa de lotação).

Sistemas de manejo


Tratando-se de sistemas de manejo de pastagens, além do conhecido manejo contínuo, que se refere a permanência dos animais por longos períodos de pastejo em uma única área, surge o sistema rotativo ou rotacionado, que
estabelece um número de dias de ocupação e de descanso, conforme o ciclo vegetativo da forrageira, de forma que os animais utilizam os piquetes por período curto, promovendo um período de descanso para a rebrota das plantas.

O sistema rotacionado permite um maior controle do consumo, além de um pastejo mais uniforme da área, promovendo uma manipulação mais fácil da produção e oferta de forragem, no entanto, conta com um maior custo em função das divisões em cercas.

Já o sistema contínuo proporciona consumo a vontade, o que gera maior oportunidade de seleção e, menor custo com estruturas, no entanto, pode vir a ocasionar a formação de áreas de subpastejo e superpastejo, e por consequência, a manipulação da produção e da oferta de forragem se torna mais difícil.

Pecuária de Corte – Boas Práticas na Reprodução de Ovinos

Pecuária de Corte – Boas Práticas na Reprodução de Ovinos

O manejo reprodutivo pode ser definido como a união de práticas e técnicas voltadas a um único objetivo, melhorar a eficiência produtiva do rebanho, refletindo diretamente na fertilidade, prolificidade e sobrevivência dos cordeiros.

E para isto, não há nada mais importante a se considerar do que uma estação de monta definida, o que possibilita selecionar os animais em condições adequadas de escore corporal, peso e idade, para entrada na reprodução, e em casos apropriados, realização do descarte orientado.

Além disso, é possível promover o nascimento homogêneo dos cordeiros, o que promove o crescimento equivalente dos lotes, facilitando a comercialização, além é claro, de possibilitar um planejamento alimentar e programar o nascimento dos animais para períodos mais convenientes do ano.

Desta forma, separamos algumas dicas pertinentes ao bom andamento do período reprodutivo.

Seleção de matrizes e reprodutores

Podemos considerar um dos manejos mais importantes a se considerar, pois a qualidade de reprodutores e matrizes define o sucesso produtivo e reprodutivo do rebanho.

No geral, devemos considerar: padrão racial característico da raça escolhida, cascos sadios e bons aprumos e, ausência de defeitos congênitos e hereditários como prognatismo.

Tratando-se de matrizes, aspecto feminino bem definido, boa conformação de úbere e idade adequada à reprodução, são características indiscutíveis.

Reprodutores devem possuir testículos simétricos, sem lesões prepuciais ou penianas, boa libido e capacidade sexual, ressaltando a importância da realização do espermograma, tanto no momento de aquisição do animal quanto no momento de utilização deste na estação de monta.

 Aproveitamos para evidenciar a importância da escrituração zootécnica, mesmo que simples, como ferramenta para seleção de animais à reprodução. Onde, por meio de registros podemos analisar históricos de gestação, habilidade materna, além do controle de manejos gerais ao longo da vida do animal.

Gestão reprodutiva é com o Farmin

Uma ótima gestão reprodutiva necessita de controle total dos processos e técnicas, utilizar um software para gerenciar o manejo de ponta à ponta é fundamental para maximizar a produtividade e selecionar melhor o seu rebanho. Com o FARMIN você pode extrair índices através dos diversos relatórios reprodutivos para lhe auxiliar na tomada de decisão.

Preparação dos animais para estação de monta

Cuidados sanitários e nutricionais devem ser tomamos previamente ao período reprodutivo, por meio de manejos simples, como a suplementação alimentar, a fim de aumentar o aporte nutricional dos animais de maneira que suas exigências, que neste período são acentuadas, sejam atendidas. 

Este aumento no aporte nutricional durante a fase reprodutiva é denominado flushing, manejo este que tem por intuito o aumento da ovulação, promovendo assim maiores taxas de prolificidade.

O primeiro mês seguido da fertilização é considerado crítico à sobrevivência embrionária, sendo assim, considera-se importante a suplementação a seguir dos 15 dias após cobertura para garantir a implantação do embrião no útero, e 30 dias antecedidos do início da estação de monta.

Vale ressaltar que este manejo apresenta melhores desempenhos em fêmeas com baixa condição corporal quando em comparação com fêmeas de melhor estado, onde em primeiro caso, estas conseguem adentrar a estação reprodutiva ganhando peso.

A suplementação fornecida deve contar com uma composição em base de proteínas e energia, além de sal mineral, a fim de evitar deficiências que de alguma forma possam afetar o desempenho dos animais.

Além das matrizes, machos também devem ser submetidos a suplementação, onde proteínas, carboidratos e sais minerais são cruciais para que estes disponham de energia suficiente às atividades da estação de monta.  

Recomendações gerais para as fêmeas prenhes

É neste momento que reconhecer e apartar fêmeas prenhes de vazias ganha importância, pois é indiscutível que as primeiras irão contar com exigências maiores, desta forma, havendo a separação, apenas as matrizes que estão produzindo irão receber melhor aporte nutricional, pois estas ao fim, estão pagando sua conta dentro da fazenda.

O período que decorre a gestação é considerado frágil, com frequentes perdas embrionárias e reabsorções, desta forma, deve-se evitar ao máximo manejos reativos que venham a causar qualquer tipo de estresse a matriz, tais como transporte, mudança de área, de lote, de alimentação e de manejador.

Assim sendo, independentemente do nível de sofisticação aplicado ao manejo reprodutivo, toda e qualquer ação deve estar associada à condições sanitárias, nutricionais e de ambiência.