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um corpo com ponderais super relevantes que é coberto por pelo curto e lã, além de apresentar a cabeça preta. Essa raça tem atendido uma extensa área no Brasil, devido ao fato de se adaptar muito bem às condições climáticas e à alimentação disponível em nosso território. Além das características já citadas, a raça Dorper mostra uma boa resistência, taxas excelentes de reprodução e crescimento, alta habilidade materna e facilidade de manejo, o que faz com que, no momento, a raça viva uma revolução genética no cenário zootécnico e econômico brasileiro. Por se tratar de um ovino muito adaptado a ser criado a pasto, esse animal traz muitos lucros bem como demanda um investimento por parte do criador. Com isso, ele torna-se um animal muito eficiente. Quanto as vantagens de se criar esta raça, tem-se que o cordeiro Dorper cresce muito rápido, alcançando um peso aceitável ainda no desmame, o que garante um retorno financeiro considerável para o criador e assim alcançando os padrões exigidos pelo mercado. Com uma idade de 3 a 4 meses, o cordeiro dessa raça alcança aproximadamente 36 Kg, o que resulta em uma carcaça entre 18 e 20 Kg (entre 50 e 58% de aproveitamento). Lembrando que este peso leva em conta o alto potencial de crescimento, que é inerente ao cordeiro Dorper, associado à sua habilidade de pastar precocemente. Quanto à reprodução, a raça é fértil e a porcentagem de ovelhas gestantes depois de uma estação de monta é alta. Sendo assim, essa raça é considerada precoce no quesito sexual. Algumas ovelhas têm a capacidade de exibir o estro a partir dos seis meses, sendo o intervalo entre os partos de aproximadamente oito meses. A gestação das ovelhas dura em média 5 meses. Quando criados em boas condições de pastagens e manejos, as ovelhas podem parir até três vezes em dois anos. Quanto aos machos, eles são capazes de fertilizar as fêmeas com idade ainda mais jovens, aproximadamente aos 112 dias. Ao nascimento, os cordeiros deverão encontrar sempre uma cama limpa, que irá garantir, além da limpeza feita pela própria mãe, que irá lambê-lo, um crescimento livre de infecções. Da mesma forma, é fundamental que seja feita a cura do umbigo com uma porção de tintura de iodo a 10%. Antes da cura do umbigo, o produtor deve se certificar de que o cordeiro mamou o colostro nas primeiras quatro horas após o parto, caso contrário, morre no primeiro dia de vida. Por isso é imprescindível certificar que haja o aleitamento, se tiver aleitamento e o mãe não quiser alimenta-lo, sugere-se segurar a matriz para que o cordeiro possa mamar, caso a matriz não produza leite deve-se alimentar o cordeiro de maneira “artificial”, onde o criador fornece o leite em mamadeiras com leite de vaca. Recomenda-se que as ovelhas fiquem, durante os primeiros 30 dias, 24 horas com os cordeiros, pois, após os primeiros 15 dias, eles já começam a procurar por alimentos sólidos por conta própria. Por isso, é importante que o cordeiro tenha acesso livre ao cocho privativo já que, desse modo, eles terão acesso a um alimento rico (além de começar a desenvolver as bactérias do rúmen, necessárias ao desmame precoce). Dica Importante! Deve-se manter os reprodutores confinados e ficar o dia todo comendo um volumoso, ou mesmo uma pequena porção de concentrado, para que à noite possa efetuar as coberturas. Nesse tipo de manejo o reprodutor tem acumulo de energia o que ajuda muito na disposição para cobertura, por exemplo: Um reprodutor tem a capacidade de cobrir de 2 a 3 ovelhas por noite ou até mais. Dorper 3 Dorper 1 [caption id="attachment_116" align="alignnone" width="1280"]Raça Dorper Raça Dorper[/caption]]]>